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Contabilidade  Sistema de Gestão Empresarial

Como corrigir diferenças entre DRE e balancete na sua empresa


Publicado por: Planning
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Como corrigir diferenças entre DRE e balancete na sua empresa

Published on dez 8, 2025 by Planning in Contabilidade, Sistema de Gestão Empresarial

Se o seu DRE mostra um resultado e o balancete aponta outra realidade, você não tem “apenas um problema contábil”.
Você tem um risco estratégico, afinal, qualquer decisão de investimento, endividamento, expansão ou corte de custos passa a ser baseada em um número que você não consegue confiar.

Este artigo é para quem está do lado de cá da mesa (CEOs, CFOs e empresários) e precisa de resposta objetiva:
Como corrigir diferenças entre DRE e balancete na prática, sem virar refém de tecnicismo contábil?

Você também pode gostar: A nova face da conformidade tributária: o que esperar de 2026

Antes de corrigir: por que DRE e balancete precisam conversar

Sem enrolação:

  • Balancete é o “raio-x” dos saldos das contas contábeis em um período.

  • DRE é a visão “filtrada” desse mesmo movimento, organizada em receita, custo, despesas, resultado.

Se os dois não convergem:

  • você não sabe se o lucro apresentado é real;

  • análise de margem fica distorcida;

  • indicadores como EBITDA, margem operacional e retorno sobre capital perdem sentido;

  • sua empresa fica vulnerável em auditorias, fiscalizações e negociações (banco, investidor, M&A).

Portanto, a pergunta “como corrigir diferenças entre DRE e balancete?” é, na prática, a pergunta:

“Como eu recupero a confiabilidade dos meus números?”

Principais causas das diferenças entre DRE e balancete

Você não precisa dominar débito e crédito; contudo, precisa saber onde a coisa costuma quebrar.

1. Lançamentos fora do período (competência x caixa)

Clássico:

  • Venda de dezembro contabilizada em janeiro.

  • Despesa de novembro lançada em dezembro.

A contabilidade não está errada do ponto de vista operacional, mas o período de reconhecimento está trocado. Resultado:

  • DRE do mês não fecha com o movimento real;

  • balancete traz saldos que não “conversam” com o que foi mostrado como resultado.

2. Contas de resultado com saldo “pendurado”

Ao fim de cada período, as contas de resultado (receita, custo, despesas) deveriam ser zeradas, a fim de formar o resultado do exercício. Então, quando isso não acontece:

  • algumas contas continuam com saldo “sobrando” no balancete;

  • o DRE é montado sem capturar toda a movimentação ou capturando duas vezes.

Em outras palavras: o que deveria ter virado lucro ou prejuízo continua “perdido” no meio do caminho.

3. Classificação errada de contas (custo x despesa x outras)

Outro ponto comum:

  • despesa operacional lançada como “outras despesas”;

  • custo de produção lançado como despesa administrativa;

  • devoluções de vendas tratadas de forma equivocada.

O efeito disso:

  • a margem bruta fica artificialmente maior ou menor;

  • despesas aparecem infladas ou subestimadas;

  • o DRE até “bate” em total, mas conta uma história errada.

4. Provisões e reversões mal tratadas

Provisões de férias, 13º, contingências, bônus, perdas esperadas: quando não são constituídas, atualizadas ou revertidas corretamente, assim geram:

  • distorção do lucro de um período (superestima ou subestima o resultado);

  • divergências entre o saldo das provisões no balancete e o que foi levado ao DRE.

5. Lançamentos manuais “por fora” e ajustes em Excel

Talvez o pior vilão silencioso:

  • planilhas paralelas que “ajustam” o resultado;

  • indicadores calculados fora da contabilidade oficial;

  • DRE gerado por ferramenta/BI que não reconcilia 100% com o razão.

Na prática, você passa a ter dois mundos: o número “gerencial” que o board vê, enquanto o número contábil ninguém confere.

6. Erros de integração entre módulos (estoque, faturamento, folha, financeiro)

Mesmo sem falar de ERP, a lógica é simples:

  • vendas que não viram lançamento contábil corretamente;

  • folha de pagamento que não é integrada por completo;

  • movimentação de estoque que não reflete no CMV/CPV.

O resultado é óbvio; assim, o balancete mostra um saldo e o DRE mostra outro mundo.

Como corrigir diferenças entre DRE e balancete na sua empresa

Como corrigir diferenças entre DRE e balancete: passo a passo executivo

Abaixo não tem “como lançar débito e crédito”; e, pensando nisso, criamos o roteiro que você, como CEO/CFO, pode exigir do seu time contábil/financeiro.

1. Defina: qual é o período e qual é a “versão oficial” dos relatórios

Comece com o básico:

  • Período alvo: mês/ano em análise (ex.: dezembro/2025).

  • Relatórios de referência:

    • balancete contábil oficial do período;

    • DRE oficial emitida da mesma base.

Peça explicitamente:

“Quero o balancete e o DRE emitidos na mesma data, do mesmo sistema, com o mesmo período de competência.”

Parece óbvio, mas muita divergência nasce de versões diferentes circulando ao mesmo tempo.

2. Valide as premissas mínimas

Peça ao time contábil:

  • qual plano de contas está sendo utilizado (e se houve mudança recente);

  • qual regime está sendo adotado (competência, sempre, para DRE gerencial minimamente sério);

  • se houve algum “ajuste extraordinário” naquele período (ex.: correções de anos anteriores).

Em suma, seu objetivo aqui é simples: eliminar surpresas estruturais antes de ir para os números.

3. Reconcilie grupos-chave: Receita, Custo, Despesas

Você não precisa olhar conta a conta.
Comece com os grandes blocos:

  1. Receita bruta + deduções (impostos, devoluções, descontos)

  2. Receita líquida

  3. Custo dos produtos/serviços

  4. Despesas operacionais (administrativas, comerciais, gerais)

  5. Resultado financeiro

  6. Impostos sobre o lucro

  7. Lucro líquido

Peça uma tabela simples:

  • coluna 1: saldo dos grupos no balancete (somando as contas correspondentes);

  • coluna 2: valores apresentados no DRE;

  • coluna 3: diferença (se houver).

Seu pedido prático:

“Quero um quadro reconciliando receita, custo, despesas, resultado financeiro e lucro, confrontando balancete x DRE. Onde tiver diferença, quero a justificativa.”

Isso obriga o time a sair da narrativa e ir para o número.

4. Ataque as contas “zona cinzenta”

Algumas contas são naturalmente suspeitas:

  • “Outras receitas/despesas”

  • “Despesas diversas”

  • “Ajustes de exercícios anteriores”

  • “Diferenças de integração”

  • “Provisões a ajustar”

Peça:

  • detalhamento de lançamentos dessas contas no período;

  • explicação objetiva: por que esse lançamento não está refletido (ou está duplicado) no DRE?

Aqui é onde aparecem:

  • lançamentos feitos fora do período;

  • ajustes manuais de último minuto;

  • reclassificações mal feitas.

5. Depois, trate lançamentos retroativos e fora do período

Uma vez identificadas as diferenças, você provavelmente verá:

  • receitas ou despesas de períodos anteriores lançadas agora;

  • ajustes de exercícios passados;

  • reclassificações sem contrapartida clara.

A correção aqui passa por duas coisas:

  1. Decisão:

    • vamos reabrir o período anterior para corrigir?

    • ou vamos reconhecer o ajuste neste período, com nota explicativa?

  2. Registro transparente:

    • qualquer ajuste relevante deve ser documentado (memorial de cálculo + justificativa técnica);

    • isso vira histórico para auditoria, conselho, diretoria.

Como CEO/CFO, sua exigência deve ser:

“Não quero ajuste escondido. Se for relevante, quero ver o efeito e o racional por trás.”

6. Em seguida, corrija parametrizações e integrações (uma vez só, direito).

Se a origem do problema é recorrente — por exemplo:

  • desconto registrado como redução de receita em um lugar e como despesa em outro;

  • imposto indireto tratado de forma diferente em módulos distintos;

  • folha caindo em contas erradas,

não adianta corrigir apenas o mês: você só estará “apagando incêndio”.

Peça um plano simples:

  • quais parametrizações serão ajustadas;

  • em qual módulo/sistema;

  • a partir de que competência passam a valer;

  • como será feita a conferência dos próximos fechamentos.

Sua frase aqui pode ser algo como:

“Não quero depender de correção manual mensal. Quero regra clara para que o erro pare de acontecer.”

7. Por fim, formalize o “pós-correção”: versão final do DRE e do balancete.

Depois de:

  • revisar,

  • ajustar,

  • reclassificar,

  • corrigir,

exija:

  • uma nova emissão oficial do balancete;

  • uma nova emissão oficial do DRE;

  • um relatório curto com:

    • quais diferenças foram encontradas;

    • quais ajustes foram feitos;

    • se há algo que permaneceu como exceção (e por quê).

Só então, esse DRE é utilizável para:

  • análise de margem;

  • discussão de orçamento;

  • reunião de conselho;

  • tomada de decisão estratégica.

Como corrigir diferenças entre DRE e balancete na sua empresa

Sinais de que seu DRE está errado (mesmo antes da reconciliação)

Mesmo sem abrir sistema, alguns sinais gritam sozinhos:

  • Lucro oscila demais entre meses, sem que o negócio tenha mudado tanto assim.

  • Margem bruta “melhora” ou “piora” sem coerência com preço ou custo.

  • O time demora demais para fechar o mês (e vive “ajustando depois”).

  • Você recebe versões diferentes do mesmo número dependendo de quem pergunta.

  • O board começa a discutir mais “se o número está certo” do que “o que fazer com o número”.

Se você reconhece esse cenário, o problema não é de apresentação.
É de confiabilidade contábil.

Em síntese: como evitar que o problema volte a acontecer — governança do fechamento

Corrigir uma vez resolve o passado, ao passo que criar governança evita que você volte a esse ponto.

Pontos que você pode exigir — sem escrever uma linha contábil:

1. Calendário de fechamento claro

  • data limite para lançamentos de cada módulo (fiscal, folha, financeiro, estoque);

  • data de corte para ajustes;

  • data de entrega do DRE e balancete final.

2. Checklists obrigatórios

  • reconciliação de contas de receita, custo e despesas-chave;

  • verificação se todas as contas de resultado foram zeradas corretamente;

  • conferência de provisões e reversões do período.

3. Travas pós-fechamento

  • após o fechamento, não se lança mais nada naquela competência sem autorização formal;

  • ajustes relevantes exigem justificativa e aprovação (CFO, controller, diretoria).

4. Revisão por segundo par de olhos

  • alguém revisa o fechamento (controller, coordenação, auditoria interna);

  • divergências entre DRE e balancete são tratadas como não conformidade, não como “detalhe”.

5. Indicadores de qualidade do fechamento

Você pode solicitar KPIs simples:

  • prazo médio de fechamento (dia útil do mês em que o DRE é entregue);

  • número de reclassificações após o fechamento;

  • divergência entre versões do DRE ao longo do mês;

  • quantidade de ajustes retroativos por período.

O objetivo é óbvio: tirar a discussão de “achismo contábil” e levar para gestão de processo.

Como corrigir diferenças entre DRE e balancete na sua empresa

Perguntas que um CEO/CFO deveria fazer ao time contábil

Você não precisa perguntar “qual foi o débito e o crédito?”.
Pergunte coisas como:

  1. “Nos últimos três meses, em algum período o DRE não bateu com o balancete? Nesse sentido, o que gerou isso?”

  2. “Afinal, quantos ajustes retroativos fizemos este ano em resultado?”

  3. “A propósito, tem alguma conta de resultado com saldo pendurado no balancete?”

  4. “Inclusive, quais são hoje as maiores fontes de divergência entre contabilidade e visão gerencial?”

  5. “Nesse sentido, quais controles garantem que o DRE que eu vejo no conselho é o mesmo refletido na contabilidade oficial?”

As respostas vão dizer muito sobre o nível de governança contábil da sua empresa.

Conclusão: demonstrativo inconsistente é risco estratégico

A pergunta “como corrigir diferenças entre DRE e balancete?” não é um capricho técnico.
É uma questão de:

  • governança,

  • confiabilidade,

  • proteção de margem,

  • e, no limite, sobrevivência em um ambiente de fiscalização pesada e competição alta.

Você não precisa virar contador. Mas precisa deixar claro para o seu time que:

  • DRE que não conversa com balancete não é aceitável;

  • “depois a gente ajusta” não é política de fechamento;

  • número que muda toda hora não serve para tomar decisão.

Preencha seus dados e um dos nossos especialistas vai entrar em contato com você dentro de 24h!


Por: Planning
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